Curitibana recebe o primeiro pâncreas artificial híbrido do Brasil
Informativo
Publicado em 01/02/2022

A primeira brasileira adulta a receber uma bomba de insulina automatizada e que chega o mais próximo de um pâncreas artificial - homologado e aprovado pela Anvisa - para o controle do diabetes é de Curitiba, no Paraná. Aos 30 anos de idade, Larissa Strapasson começará a gerenciar o seu diabetes tipo 1 com uma tecnologia inovadora, que faz a leitura do nível de glicose e fornece a insulina automaticamente, conforme a necessidade do paciente, reduzindo os quadros de hipo e hiperglicemias, e mantendo por maior tempo o paciente dentro do alvo de tratamento.

Através de um sensor e transmissor, o sistema recebe os dados de glicose via bluetooth, e envia para a bomba. Este dispositivo fica acoplado ao paciente e conectado ao tecido subcutâneo por uma cânula, para que ocorra a infusão de insulina. É possível acompanhar todos os dados do sistema através de um smartphone, além de conseguir compartilhar com até 5 cuidadores.

Para Larissa a bomba de insulina representa uma mudança de vida. Ela convive com o diabetes há 13 anos, desde os 17, e precisa fazer aplicações com a caneta de insulina cerca de seis vezes ao dia. “Me preocupo 24 horas do dia com os meus níveis de glicemia. Durmo pensando que tenho que acordar e corrigir a glicemia, faço exercícios pensando que tenho que controlar para evitar de ter hipoglicemia, antes de todas as alimentações faço cálculo de carboidrato e da dose que devo aplicar de insulina. O aparelho vai ajudar a reduzir este peso que a doença traz. Já passei por todo tipo de tratamento e nada chegou a este nível de segurança”, informa Larissa, que já havia usado um outro modelo de bomba em 2021.

A escolha por investir nesta nova tecnologia também se deve ao sonho de ser mãe. “A bomba é muito recomendada para atingir os objetivos glicêmicos para quem quer engravidar. Agora estarei mais confiante para realizar este sonho”, conta.
(fonte: www.bemparana.com.br) 

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