Simone Mendes vira alvo do Ministério Público e tem show de R$ 450 mil cancelado no Amazonas
Música e artes
Publicado em 21/04/2023

Cobrando cachê de R$ 450 mil, a cantora sertaneja Simone Mendes teve um show cancelado no interior do Amazonas por causa de valor absurdo.

Será que a CPI do Sertanejo, que aterrorizou artistas no último ano e chegou a derrubar o valor dos maiores cachês do país, além de cancelar diversas apresentações no interior, está de volta? Dessa vez a atingida pelo cancelamento de uma data foi Simone Mendesex-dupla de Simaria que teve uma parceria recusada pela irmã e acabou sendo bloqueada por ela nas redes sociais.

Segundo informações do site Radar Amazônico, a Justiça do Amazonas decidiu suspender os shows das cantoras Simone e Joelma em Urucurituba, município localizado a 207 km de Manaus. A apresentação das artistas estava prevista para acontecer na tradicional “Festa do Cacau”, que ocorreria entre os dias 28, 29 e 30 de abril.

A decisão foi tomada após o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) ingressar com uma ação civil pública para impedir a realização dos shows, alegando que os cachês das artistas somariam R$ 600 mil. Na ocasião, o cachê de Joelma seria de R$ 150 mil, enquanto o de Simone R$ 450 mil, que vem se consagrando como um dos maiores cachês da atualidade.

A ação movida pelo MP-AM argumentava que o valor destinado aos cachês das cantoras poderia ser aplicado em melhorias para a cidade, em áreas como saúde e educação. Além disso, o órgão destacou que a prefeitura de Urucurituba estaria em situação de inadimplência perante o Governo Federal e que isso inviabilizaria a contratação de artistas renomados para a festa.

O juiz Flávio Freitas Marques, da 1ª Vara da Comarca de Itacoatiara, acolheu os argumentos do MP-AM e deferiu a liminar que suspendeu os shows de Simone e Joelma. A decisão ressalta que os recursos públicos devem ser aplicados com responsabilidade e que o uso desses valores para a realização dos shows não seria o melhor interesse da coletividade.

Em caso do descumprimento da decisão do Ministério Público, Simone Mendes e Joelma deverão devolver os valores integrais de seus cachês, pagos com dinheiro público. Também está autorizada a força policial e apreensão de bens caso a decisão não seja acatada, bem como uma multa de R$ 500 mil para o prefeito da cidade.

Simone Mendes e sua equipe não se pronunciaram sobre o cancelamento.

Simaria se recusou a continuar projeto com Simone Mendes

Segundo informações do portal Notícias da TV, Simaria teria “esnobado” Simone e se recusado a realizar um projeto colaborativo de óculos com a irmã. A artista estava prestes a assinar um contrato com a marca Chilli Beans para uma coleção de óculos e relógios inspirados nas irmãs.

Entretanto, diante do término da dupla e das polêmicas que envolveram a separação, incluindo um tratamento psiquiátrico para Simaria, a ex-esposa de Vicente Escrig desistiu das negociações e entregou o projeto “de bandeja” para a irmã, já com suas ideias esboçadas.

De acordo com o portal, as irmãs participaram de reuniões e parte do processo criativo dos modelos da marca de óculos. Simaria apresentou várias propostas, mas não prosseguiu e autorizou a empresa a fechar o contrato somente com Simone. Os óculos e relógios foram lançados em dezembro de 2022.

A assessoria e os advogados de Simaria informaram ao Notícias da TV que não houve quebra de contrato, uma vez que nenhum documento foi assinado: “Houve uma negociação no ano passado, e ela começou a criar algumas coisas, mas veio a dissolução da dupla”.

Caito Maia, proprietário da Chilli Beans, confirmou que a separação das irmãs pegou a todos de surpresa, e a empresa teve que desenvolver uma estratégia para não afetar as vendas: “Não consigo controlar a vida de uma celebridade. A gente fechou parceria com Simone e Simaria antes de elas brigarem. Depois foi radical, confuso, mas é o jogo. Damos total liberdade para o artista fazer o que ele quiser”.

Fonte: https://observatoriodosfamosos.uol.com.br/colunas/movimento-country/simone-mendes-vira-alvo-do-ministerio-publico-e-tem-show-de-r-450-mil-cancelado-no-amazonas

 

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